fui fazer caretas e desapareci,
não me voltei, pois sabia dos objectos que se animam,
mas agora começo a avançar inclinado para o chão, 
esbracejando com os longos braços moles, 
em pequenos passos incertos.

HUNGER - the being is an empty fiction
performance bolha do colectivoBU
Working Man Gallery




MANCHESTER - WORKING MAN GALLERY









MANCHESTER - WORKING MAN GALLERY


HUNGER
the being is an empty fiction

Vejo-me trans-aparente.
Trans-aparente, algo se manifesta através de mim, tomando forma, moldando-se, criando-se.
(N)um desenrolar do tempo, fundido com o espaço da minha inquietação, desta fome devoradora.
O que transpiro, então, é e não é o que projecto, talvez coisas que saem de outras coisas, espécies de estranhezas vivas, autónomas.
Talvez seja eu no outro e vice-versa, sempre sugerindo, alimentando-se. Saciando-se continuamente, numa acumulação de seres, como uma trasparência material.
Faço trans-aparente.